29 de dez. de 2009

Aos idos e queridos



Neste ano aconteceram muitas coisas boas e más na minha vida, coisas que alteraram meu caminho e me fizeram escolher entre evoluir ou estagnar. Escolhi evoluir.
           Muita gente entrou, “queridos”, muita gente saiu, “idos”. Gente que expulsei, gente que entrou fascinado pelo primeiro contato, gente que decidiu sair, gente que a saída se fez necessária para que minha evolução se tornasse possível.
Muitas coisas já estavam sendo projetadas a algum tempo, mas aconteceram coisas que eu temia e que, infelizmente, não ficaram só no plano da imaginação. Foi preciso jogo de cintura para saber lidar com essas “novas situações”, que antes só existiam na minha cabeça (porque saber o que vai acontecer não significa saber o que será feito a partir disso).
Idos e queridos, há algo em comum em vocês além da rima. Eu tenho que lhes agradecer.
Obrigada por terem agüentado a minha queda na linha do equilíbrio.
Obrigada pelos finais de semana que seriam um suplício maior caso não fossem as festas de última hora, shopping manjado, os passeios sem rumo, comédia no cinema ("Pode parar de rir, já começaram os créditos!”) visitas surpresa e tantas tantas tantas novas alternativas de distração.
Obrigada por terem mentido na hora certa, “mentido para disfarçar a mentira” como eu digo sempre. Obrigada por terem compreendido meus acessos de raiva do mundo e de vocês. Por terem me tirado bem na hora do soco no estômago e me exposto novamente quando as coisas se acalmaram...
Aos idos, obrigada por terem passado pela minha vida e me feito aprender tanto!
Aos queridos, obrigada por terem permanecido e me fazerem aprender cada vez mais.
A minha vontade (que chega quase a ser materna) quando vejo vocês tristes é de colocar cada um no meu colo e ter o poder de curar todas as dores do mundo. Mesmo só conseguindo disparar um frouxo “não fica assim não, to aqui”.
           De qualquer forma eu tento, sabendo que o que fizeram por mim ultrapasse qualquer tentativa de agradecimento vinda de minha parte...

"Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho." Caio Fernando Abreu

Um comentário:

Anônimo disse...

Me considero na classe dos "Queridos" ..
Te Amo(sz'

by: Bruna Pinheiro